Este Webfólio tem o objetivo de disponibilizar as atividades e praticas construídas na Disciplina de Avaliação de Aprendizagem do curso de Lic. Ciências da Computação - UFPB. ministrada pelo Professor Joseval Miranda
terça-feira, 10 de março de 2015
domingo, 8 de março de 2015
Atividade Sala/Casa
O conteudo abaixo são atividades utilizadas pelo professor Joseval Miranda, como complementos obrigatórios na disciplina de Avaliação de Aprendizagem. Neles contem textos reflexivo, atividades feitas em sala/ casa, questionários, etc.
A Rainha e o Espelho
Era uma vez...
Uma rainha que vivia em um castelo.
Ela tinha uma varinha mágica que fazia as pessoas bonitas ou feias, alegres ou tristes, vitoriosas ou fracassadas. Como todas as rainhas, ela também tinha um espelho mágico. Um dia, querendo avaliar sua beleza, perguntou ao espelho:
- Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu?
O espelho olhou bem para ela e respondeu:
- Minha rainha, os tempos estão mudados. Esta não é uma resposta assim tão simples. Hoje em dia, para responder a sua pergunta eu preciso de alguns elementos mais claros.
Atônita, a rainha não sabia o que dizer. Só lhe ocorreu perguntar:
- Como assim?
- Veja bem, respondeu o espelho. Em
primeiro lugar, preciso saber por que Vossa Majestade fez essa pergunta.
Pretende apenas levantar dados sobre o seu ibope no castelo? Pretende
examinar seu nível de beleza, comparando-o com o de outras pessoas, ou
sua avaliação visa ao desenvolvimento de sua própria beleza, sem nenhum
critério externo? É uma avaliação considerando a norma ou critérios
predeterminados? De toda forma, é preciso, ainda, que Vossa Majestade me
diga se pretende fazer uma classificação dos resultados. E continuou o espelho:
- Além disso, eu preciso que Vossa
Majestade me diga com que base devo fazer essa avaliação. Devo
considerar o peso, a altura, a cor dos olhos, o conjunto? Quem devo
consultar para fazer essa análise? Por exemplo: se consultar somente os
moradores do castelo, vou ter uma resposta. Entre a turma da copa ou
mesmo entre os anões, a Branca de Neve ganha estourado. Mas, se
perguntar aos seus conselheiros, acho que minha rainha terá o primeiro
lugar.
Depois, ainda tem o seguinte, continuou o espelho:
- Como vou fazer essa avaliação?
Devo utilizar análises continuadas? Posso utilizar uma prova para
verificar o grau dessa beleza? Utilizo a observação?
Finalmente conclui o espelho:
- Será que estou sendo justo? Tantos são os pontos a considerar...”
Referências:
(Adaptado de PATTON, Michael Quinn. Utilization-Facused Evaluation. Londres: Sage Pub, 1997, p. 45-46).
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
A Flor da Honestidade
"Conta-se que por volta do ano 250 a. C., na China antiga, um príncipe da região norte do país estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.
Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte
ou quem quer que se achasse digna de ser sua esposa. No dia seguinte, o
príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as
pretendentes e lançaria um desafio.
Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os
comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia
que sua filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar em casa, contou à garota e desesperou-se ao ver que ela pretendia ir à celebração, indagando preocupada:
"Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e
ricas senhoritas da corte. Tire esta ideia insensata da cabeça, eu sei
que você deve estar sofrendo, mas não torne esse sofrimento uma
loucura."
E a filha respondeu:
"Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca. Eu sei que
jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo
menos alguns momentos perto do príncipe, e isto já me torna feliz."
Na hora marcada, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas
as mais belas meninas, com as mais belas roupas, as mais belas jóias e
com as mais determinadas intenções.
Então, o príncipe anunciou o desafio:
"Darei, a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis
meses, me trouxer a mais linda flor, será escolhida minha esposa e
futura imperatriz da China."
A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo.
O tempo fluiu e a doce criaturinha, posto não tivesse muita habilidade
nas artes da jardinagem, cuidava com bastante paciência e ternura da sua
semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão
de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado. Todavia
passaram-se três meses e nada surgiu.
A mocinha tudo tentara, empregara todos os métodos que conhecia, porém nada havia nascido. E findaram os seis meses.
Consciente do seu esforço e dedicação, ela comunicou à
mãe que, independente das circunstâncias, retornaria ao palácio, no
prazo combinado, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na
companhia do príncipe.
E lá se apresentou, com seu vaso vazio, bem como as demais pretendentes -
cada uma com uma flor mais bonita que a outra, das mais variadas cores e
formas. A jovem ficou admirada, jamais presenciara cena tão sublime.
Finalmente, chegou o momento esperado: o príncipe passou a observar a
flor trazida por cada uma das pretendentes, com muito cuidado e atenção.
Após minuciosa análise, ele anunciou um resultado surpreendente,
indicando a cativante e humilde jovem como sua futura esposa.
O público presente, perplexo, quis saber o motivo: afinal, o desafio
previa que se casaria com a moça que lhe trouxesse a flor mais
irresistível e ele escolhera, justamente, a que não cultivara flor
alguma...
Então, calmamente, o príncipe esclareceu:
"Esta jovem foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se
tornar uma imperatriz: A Flor da Honestidade. Senhoras, senhores e senhoritas: todas as sementes que entreguei eram estéreis."
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Característica do Professor e a Avaliação
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O Professor Águia
Nesta Atividade foi feito uma produção textual de minha autoria que descreve um tipo
especifico de professor comparado a um animal, neste caso foi comparado o professor com uma Águia. abaixo segue o texto descrevendo este tipo de professor.
Existem
diversos tipos de professores, alguns são mais serio, outros mais extrovertidos,
quando comparamos com as atitudes dos animais, chegamos a conclusão
que muitos professores, apresenta características semelhantes a de
alguns animais. Uma das semelhanças que podemos identificar é o
professor Águia, pois, A
águia ensina o filhote a voar, mas ela não voa por ele, ela o
empurra, faz com que ele confronte seus medos, incentiva, nunca
desiste. O professor águia é assim, ensina o que tem que ensinar
para os alunos, passa o conhecimento, mas não faz pelo aluno, mesmo
que o aluno não o saiba, incentiva, nunca desiste até que ele
aprenda. Da mesma forma que águia nunca desiste até ver o filhote
águia voar.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PROVA
Esta Atividade foi Elaborar uma Avaliação a respeito de um determinado assunto, levando em conta o tipo e estilo da prova à ser elaborada. seguindo algumas regras estudada na disciplina de Avaliação de Aprendizagem, foi possivel fazer essa avaliação dentro dos padrões correto para uma boa absorção por parte do aluno.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Questões para Estudo
1 - O que é um portfólio?
O
portfólio é um dos procedimentos de avaliação condizentes com a
avaliação formativa. Porta-fólio ou portfólio, segundo Ferreira (1999,
p.1612), é uma "pasta de cartão usada para guardar papéis, desenhos,
estampas etc. Originalmente, o portfólio é uma pasta grande e fina em
que os artistas e os fotógrafos iniciantes colocam amostras de suas
produções, as quais apresentam a qualidade e a abrangência de seu
trabalho, de modo a ser apreciado por especialistas e professores.
2 - Outras formas de denominar o portfólio?
Houaiss e Villar (2011, pp. 2.266-2.267) trazem também as duas formas: porta-fólio e portfolio,
esta última sem acento agudo. O significado do portfólio oferecido por
estes últimos é o de "conjunto ou coleção daquilo que está ou pode ser
guardado num porta-fólio (fotografias, gravuras etc.)" e "conjunto de
trabalhos de um artista (designer, desenhista,
cartunista, fotógrafo etc.) ou de fotos de autor ou modelo, usadas para
divulgação entre clientes prospectivos, editores etc."; porta-fólio
(cartão) "contendo material publicitário (sugestões de leiautes,
artes-finais, provas etc.) que se leva a um cliente para aprovação".
3 - De onde se originou o uso do portfólio em educação?
Em
educação, o portfólio apresenta várias possibilidades; uma delas é a
sua construção pelo aluno. Nesse caso, o portfólio é uma coleção de suas
produções, as quais apresentam as evidências de sua aprendizagem. É
organizado por ele próprio para que ele e o professor, em conjunto,
possam acompanhar o seu progresso (Villas Boas 2001, p. 2017).
4 - Diferença entre portfólio de arquivo de trabalhos?
REFERÊNCIA:
Um arquivo e um portfólio não são a mesma coisa, embora ambos contenham
peças de trabalho de alunos. Um arquivo é simplesmente uma coleção de
trabalhos dos alunos. Em contraste, o portfólio é uma seleção refinada
de trabalhos do aluno. Um portfólio não é apenas um arquivo, mas é parte
de um processo de avaliação que ensina os alunos a avaliar e apresentar
seus próprios trabalhos. (p.33)
5 - Alguns objetivos comuns quanto ao uso do portfólio.
- procuram motivar os alunos menos capazes ao fornecer-lhes "algo para mostrar por seus esforços".
- fornecem aos alunos oportunidades de declarar sua identidade, documentar e mostrar coisas que são importantes para eles - outra fonte de motivação;
- oferecem aos alunos oportunidades de refletir sobre suas experiências e seus êxitos dentro e fora da escola e, assim, assumir maior responsabilidade por aquelas experiências e por aqueles êxitos;
- estimulam e apresentam alguma forma de reconhecimento dos resultados e êxitos além do domínio acadêmico;
- fornecem evidências mais diversificadas da competência do aluno e do sucesso ao público externo, como pais e empregadores. (p.169)
Em primeiro lugar, cabe destacar que o uso do portfólio beneficia
qualquer tipo de aluno: o desinibido, o tímido, o mais ou menos
esforçado, o que gosta de trabalhar em grupo e o que não gosta; Em
segundo lugar os alunos declaram sua identidade, isto é, mostram-se não
apenas como alunos, mas como sujeitos dispostos a aprender; Em terceiro
lugar, as atividades escolares levam em conta as experiências vividas
pelo aluno fora da escola, dando sentido à sua aprendizagem; Em quarto
lugar, o aluno percebe que o trabalho escolar lhe pertence, portanto,
cabe-lhe assumir responsabilidade por sua execução; Em quinto lugar,
como o portfólio motiva o aluno a buscar formações diferentes de
aprender, suas produções relevam suas capacidades e potencialidades, as
quais poderão ser apreciadas por várias pessoas.
Construção: possibilita o aluno a fazer escolhas e tomar decisões.
Reflexão:
O aluno decide o que incluir, como incluir e, ao mesmo tempo, analisa
suas produções, tendo a chance de refazê-las sempre que quiser e for
necessário.
Criatividade:
O aluno escolhe a maneira de organizar o portfólio e buscar formas
diferentes de aprender.Ele é estimulado a estar sempre trabalhando e
tomando decisões.
Auto-avaliação:
A capacidade de auto-avaliação está presente em várias situações de
nossa vida, devendo ser desenvolvida na escola desde cedo, de maneira
adequada. A avaliação feita pelo professor é importante e, conjugada à
do próprio aluno, faz com que se amplie a análise das suas
possibilidades.
Parceria:
Este processo lhe possibilita aprender a tomar decisões sobre sua
própria aprendizagem e a estabelecer objetivos para o futuro. A parceria
é uma competência a ser desenvolvida na escola, parceria
aluno-professor, aluno-aluno e professor-professor.
Autonomia:
O aluno percebe que pode trabalhar de forma independente e que não
precisa ficar sempre aguardando orientação do professor, podendo tomar
suas próprias iniciativas.
- promove nova perspectiva de aprendizagem;
- é um processo;
- incorpora análise de desenvolvimento da aprendizagem;
- requer auto-avaliação;
- encoraja a seleção e reflexão do aluno sobre seu trabalho;
- considera os professores como facilitadores da aprendizagem.
Não é necessário que todos os professores de uma mesma escola
iniciem o trabalho ao mesmo tempo. Talvez nem seja possível. O
necessário é que toda a equipe compartilhe a mesma fundamentação teórica
sobre aprendizagem e avaliação, apoiando em pesquisas atualizadas.
A auto-avaliação é uma capacidade a ser construída desde cedo, por
meio de um processo que pode começar com o professor auxiliando os
alunos a identificar e registrar os critérios de avaliação. Cabe o
professor orientá-los na descoberta dos requisitos necessários à
produção de um trabalho considerado adequado. É necessário que os alunos
examinem produções que cumpram os critérios de um trabalho adequado à
sua natureza (as produções são de naturezas diversas, segundo as áreas
de conhecimento, as linguagens que expressam, os estilos nos quais se
baseiam etc.).
Os componentes são as melhores produções do aluno, por ele próprio
selecionadas, com base nos objetivos de aprendizagem e nos critérios de
avaliação formulados com sua participação.
Essa inserção é questionável. Ela poderia fazer com que o aluno
sentisse que aquele trabalho não lhe pertence inteiramente. Incluir
trabalhos escolhidos pelo professor é uma decisão do auno.
- Cumpre os propósitos gerais
- Cumpre o propósito específico
- Apresenta análise do material incluído
- Contém propostas/formulações/recomendações para enfrentamento das dificuldades relacionadas ao desenvolvimento da avaliação
- Apresenta textos escritos com correção
- Incluir reflexões sobre o processo de aprendizagem e de avaliação
- Apresenta organização que facilita a sua compreensão
- Foi construído ao longo do semestre
- Apresenta síntese conclusiva
- Apresenta avaliação final do trabalho
As dificuldades que tenho encontrado com mais frequência têm sido a
sobrecarga de trabalho para mim e o engajamento dos alunos em um
processo de trabalho bem diferente daquele ao qual têm sido submetidos.
Outra dificuldade decorrente é a tendência que os alunos têm de dar ao
portfólio o formato de coletânea de textos e relatos, sem reflexão.
Outra tendência de alguns alunos é criar portfólio esteticamente rico,
porém pobre quanto ao conteúdo das produções, o que tem demonstrado a
necessidade de acompanhamento do trabalho. Falta de hábito dos alunos de
escrever, de analisar o que produzem e de escolher suas melhores
produções; Não-utilização de procedimentos semelhantes por outros
professores do curso; Não-desenvolvimento do portfólio ao longo do
semestre, por parte de alguns alunos e a falta de tempo.
O primeiro deles é o de o portfólio reduzir-se a uma pasta em que
se arquivam textos e se fazem registros das aulas. O portfólio pode ser
considerado mais um dos modismos em educação. Consequentemente, seu uso
pode ser corrompido. Pode acontecer de o portfólio ser entendido como
um simples "instrumento" e não como um "procedimento" de avaliação.
Ainda outro risco é o de o professor e alunos oferecerem resistência
inicial por entenderem que terão muito mais trabalho do que antes. Na
verdade, pode até parecer que todos trabalharão mais porque, pelo método
tradicional de avaliação, os procedimentos usados pelo professor nem
sempre requerem muita formulação de sua parte (costumam ser
repetitivos).É normal que esses perigos ameacem o uso adequado do
portfólio. Sabendo disso, cabe-nos encontrar meios de preveni-los. No
caso de cursos de formação de professores, a situação é a mais cômoda
porque podemos discuti-los com os alunos, futuros profissionais da
educação. Eles poderão participar do combate a esses perigos.
REFERÊNCIA:
VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2004.
História de Minha Vida Académica
Através
de palavras contida neste texto comentarei a história da minha vida
escolar. Com relatos sobre a experiência do sistema de avaliação,
referente ás práticas pedagógicas usadas pelos educadores que
fizeram presente no meu ensino infantil, fundamental e médio.
Eu
me chamo Mailton Fernandes de Carvalho, sou casado, moro em
Mamanguape e tentarei buscar nas minhas lembranças as experiências
vivenciadas aparti do que vivenciei quando criança / adolescente.
Aos
meus setes anos comecei a estudar na escola Estadual Umbelina Garcez
na cidade de Mamanguape e tive como umas das professora a senhora
Cleudes. Esta escola era referência na nossa cidade, pois as
crianças aprendiam rápido a ler e escrever, então meus pais
fizeram de tudo para conseguir a me matricular nesta unidade de
ensino.
No
inicio o processo de socialização foi bastante interessante,
tinhamos que fazer uma fila antes de a escola abrir, para entrar de
forma organizada, era uma especie de regra que a escola estabeleceu,
os funcionarios nos tratava de forma igual, as brincadeiras eram
bastante diferenciado todas inclusivas e divertidas, já na
aprendizagem era muito chato, os professores nos obrigava a ler
pequenos trechos do livro, decorar as tabuadas, etc. Os Professores
gostavam de fazer algumas ameaças como, a palmatoria, ou milho no
joelho, mais nunca precensiei alguns desses fatos. Fiquei nesta
escola ate a quarta serie.
No
ensino Fundamental, eu mudei de escola, começando a frequentar uma
escola particular na cidade de Mamanguape chamada de Instituto
Moderno, era a melhor escola particular da cidade na época. Nesta
escola, houve uma certa dificulade em relação aos metodos de
ensino.pois na escola anterior era apenas 2 professores, e nesta era
um professor para cada disciplina. Os professores era bastante
rigorosos e diferente da escola anterior, os metodos de ensino era
bem tradicionais, como aula, exercicio e prova. O ruim era que não
podiamos ficar nos corredores em horario de aula. Pois tinha uns
inspetores que era nosso carrasco. Era uma excelente escola, aprendi
muito, mesmo sem querer. Fiquei ate a o primeiro ano ciêntifico
nesta escola.
Já
no ensino médio, durante o segundo ano ciêntifico, passei a
frequentar a escola Estadual Senador Rui Carneiro, na cidade de
Mamanguape. Foi onde tive a oportunidade de ver como é diferente o
metodo de ensino da escola particula, e publica. Os professores eram
muitos indesciplinados, sem interesse em ajudar os alunos, também
usavam muitos os metodos de “decoreba” e aplicava muito
trabalhos, não aprendir praticamente nada durante o segundo ano
nesta escola Estadual. Eram aplicado muito trabalhos em grupos, onde
de cinco que participava do grupo, apenas um, no maximo dois fazia o
trabalho, o restante só assinava o nome.
No
ano seguinte, não me matriculei, fiquei dois anos sem estudar,
passando a trabalhar, e não mais estudar. No terceiro ano, resolvir
voltar a estudar, mas não tinha mais paciencia de passar novamente
pelos mesmo professores que tinha passado durante o segundo ano
ciêntifico. Foi onde resolvi fazer um supletivo para terminar o
ensino médio, e concluir os estudos.
Sendo
assim percebo hoje, segundo a vivência acadêmica, a diferencia
entre uma avaliação examinadora e uma avaliação direcionada
ao ensino da aprendizagem, posso conciliar os diferentes métodos de
avaliação pelo qual fui avaliada e percebo que cada instituição
tem um papel fundamental para o crescimento social e intelectual
,através da interação professor/aluno.
Seminarios
Seminários apresentados Na Disciplina de Avaliação de Aprendizagem 2014/2015
O Fracasso Escolar
As Noções de erro e Fracasso no Contexto Escolar:
Algumas Considerações Preliminares
Avaliação Escolar e Democratização: O Direito de Errar
A Comunicação dos Resultados da Avaliação Escolar
Recuperação da Aprendizagem
Avaliação Educacional: Para Além do Autoritarismo
A Avaliação do Aluno: A Favor ou Contra a Democratização do Ensino
Por uma Prática docente Critica e Construtiva
O Fracasso Escolar
As Noções de erro e Fracasso no Contexto Escolar:
Algumas Considerações Preliminares
Não podemos comparar o erro com o fracasso, não seria correto. Alguns pensadores afirmam que o erro leva ao ser
humano a crescer intelectualmente, contudo permanecer ao erro poderá sim
acarretar no temido fracasso, a apresentação abaixo aborda um pouco dessa tema, ajudando-nos a esclarecer algumas duvidas em relação a este assunto.
Avaliação Escolar e Democratização: O Direito de Errar
Recuperação da Aprendizagem
A apresentação abaixo aborda verificar se a recuperação pedagógica está sendo feita
de forma certa e seus métodos são os mais promissores para o do ensino.
Avaliação Educacional: Para Além do Autoritarismo
A Avaliação do Aluno: A Favor ou Contra a Democratização do Ensino
Pratica Escolar: Do Erro Como Fonte de Castigo ao Erro como Fonte de Virtude
Avaliação da Aprendizagem Escolar: Um ato Amoroso
Decálogo
DECÁLOGO COMENTADO
Avaliação de Aprendizagem... mais uma vez
1
- Mudanças no processo de Avaliação
O
primeiro aspecto que cabe destacar é que recentemente, as crianças
que saíram de uma escola que atende do maternal ao final da quarta
série do Ensino Fundamental, estão passando por mudanças que estão
impressionando a menira tradicional de ver a educação, essas
mudanças vem desde suas falas e em suas crenças sobre a meneira que
denominamos de avaliação. Essas experiência estavam relacionada a
uma ação pedagógica que investe no processo da aprendizagem, a
atual experiência está comprometida com o investimento no seu
produto.
2
- Surgimentos de novos habitos
As mudanças no comportamentos das crianças está levando ao
surgimento de habitos como: “Hoje, tivemos uma atividade legal na
escola” ---, agora, ouço-as dizendo: “Tirei 3.2, valendo 5”;
“Tirei 2, valendo 3”; “Tirei 7. Graças a Deus, já passei
nessa unidade; com isso é mais fácil chegar ao final do ano com 28
pontos, necessários para a aprovação”; “Amanhã é dia de
prova. Todos, na escola, vão fazer prova e vai ser com fiscal”.
Ou seja, as crianças mudaram sua linguagem e seu modo de ser, vivido
durante os longos anos de escola maternal, pré-escola e séries
iniciais do Ensino Fundamental.
3
- Mudança na experiencia de investimento
As crianças vinham de uma experiência de investimento no processo e
passaram para uma experincia de investimento no produto e esse fato é
fundamental para compreender essa mudança. sinaliza a diferença
entre avaliar e examinar. Parece que ela tem sido compreendida
conceitualmente, mas, de fato, não tem gerado condutas novas entre
os educadores.
4
– O ato de Examinar
O ato de examinar basicamente serve para classificar o educando em
“aprovado ou reprovado”; usando uma escala de graus, são notas
que variam de 0 (zero) a 10 (dez) podendo conter cinco ou mais
graus. Ao ato de examinar não importa que todos os estudantes
aprendam com qualidade, mas somente a demonstração e classificação
dos que aprenderam e dos que não aprenderam. E isso basta. Deste
modo, o ato de examinar está voltado para o passado, na medida em
que deseja saber do educando somente o que ele já aprendeu; o que
ele não aprendeu não traz nenhum interesse.
5
– O ato de Avaliar
o ato de avaliar tem como função investigar a qualidade do
desempenho dos estudantes, tendo em vista proceder a uma intervenção
para a melhoria dos resultados, caso seja necessária. Usa-se a
avaliação é diagnóstica para ver o desempenho escolar dos
estudantes, ela gera um conhecimento sobre o seu estado de
aprendizagem e, assim, tanto é importante o que ele aprendeu como o
que ele ainda não aprendeu. O que já aprendeu está bem; mas, o que
não aprendeu necessita de aprender, porque é essencial a
necessidade da intervenção de reorientação..., até que aprenda.
6
- Investir no processo e não no produto?
Investir no processo, o resultado da aprendizagem, manifestado pelo
estudante vai se qualificado em satisfatório ou em insatisfatório.
Se for satisfatório, está bem; porém, se for insatisfatório, há
que se intervir para que a aprendizagem se manifeste satisfatória.
Com o Produto, por sua vez, significa o resultado final, qualquer
resultado está bom, pois que dizemos que o estudante foi responsável
por obter somente a nota que tirou, e acreditamos que ela expressa o
que ele aprendeu e que ele não consegue mesmo ir para além disso;
por isso, damos por encerrado o processo. Não importa se o resultado
foi satisfatório ou insatisfatório, importa que foi esse o obtido
pelo estudante.
7
– A pedagogia classificatoria
Seja ela qual for a pedagogia que sustenta o ato de avaliar não se
contenta com qualquer resultado, mas somente com o resultado
satisfatório. Mais que isso: não atribui somente ao educando a
responsabilidade pelos resultados insatisfatórios; investiga suas
causas, assim como busca e realiza ações curativas. O ato de
avaliar dedica-se a desvendar impasses e buscar soluções. Para o
educador atuar centrado na avaliação, necessita conceber o educando
como um ser em movimento, em formação e agir coerentemente a partir
dessa concepção. O Bom ensino, é o ensino de qualidade que investe
no processo e, por isso, chega a produtos significativos e
satisfatórios.
8
- Diagnóstico e intervenção
Para fazemos diagnóstico e intervenção, nossos instrumentos de
coleta de dados para avaliação terão que ser estruturados como
instrumentos de coleta de dados para investigação sobre o
desempenho de nossos educandos. Um teste, um questionário (com
perguntas abertas e fechadas), uma redação, uma ficha de
observação,... todos os instrumentos necessitam de cobrir todo o
essencial, não somente um que outro ponto e sim todos os pontos
essenciais, tendo presente informações, habilidades, procedimentos
e valores componentes da conduta em construção.
9
- Como poderemos proceder a um diagnóstico
O ideal é cobrimos, o que for essencial, É assim que age qualquer
investigador que tem a intenção clara de produzir um diagnóstico e
uma conseqüente ação eficaz sobre alguma coisa. É também um
médico não pode, sob pena de não atingir a sua meta, que é
garantir melhoria de saúde para seu cliente, usar como critério
para escolher os exames a serem realizados no cliente, desta forma
que necessita agir o educador: o melhor diagnóstico possibilitará a
melhor intervenção e, conseqüentemente, os melhores resultados.
10
– Investir no processo
Investir no processo, o que, por sua vez, produzirá o melhor produto
para todos. E, então, nossas crianças e nossos adolescentes criarão
para si mesmos valores, que os orientarão na vida para dar o melhor
de si naquilo que fazem, com cuidado e com alegria, muito além do
cumprimento de uma tarefa para somente, e tão somente, “tirar uma
nota”.
Referência:
LUCKESI,
Cipriano Carlo. Avaliação da Aprendizagem... mais uma vez. In: LUCKESI,
Cipriano Carlos. Avaliação de aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22.ed. São Paulo: Cortez, 2011,p.61-65.
Assinar:
Postagens (Atom)